terça-feira, maio 07, 2013


A freguesia de Cabaços fica situada no concelho de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, a cerca de 10 km da sede do concelho, na encosta da serra da "Cabeça Gorda".
Tem por vizinhas as freguesias de Arcos (3 km), a Norte; a Sul, Baldos (3 km); a Nascente, Sendim (7 km) e a Poente Moimenta da Beira (10 km). É servida pela E.N. 323 e pela estrada Municipal Cabaços - Arcos.
A sua paisagem é agreste, porém cheia de beleza, profundamente cavada e mimosa. «Deste chão agreste que magoa a vista, ergue-se na paisagem bárbara a Cabeça Gorda, "monte alto e escabroso».
Dela sobressaem megálitos (construções pré-históricas constituídas por pedras enormes) dispostos de uma forma que nos transporta para a existência ali do homem pré-histórico.
O seu povoamento propriamente dito teve lugar no século XII. No entanto, como atrás se disse, da sua presença, a julgar pela disposição dos megálitos. Esta mesma realidade se afere, também, com a existência do Castro do Muro na freguesia vizinha de Nagosa.
O topónimo da freguesia também nos faz recuar para tempos remotos. O nome "Cabaços" provém de "Calabaços", vocábulo de origem pré-romana pela raiz "Cala", muito representado na toponímia anterior ao domínio romano.
«Pouco se sabe da História deste povo, "dinâmico e alegre, peregrino em diásporas por terras de Manaus, no Brasil no século XIX, no planalto de Malange antes da independência de Angola e por campos de França", na década de 50.»
Nos séculos XII e XIII, Cabaços pertenceu administrativamente ao couto de Leomil.
Em 1533 o Dr. Diogo Gonçalves comprou ao fidalgo da casa real Lancerote Teixeira, por 30.000 reis, uma "quinta em Cabaços, denominada Paço".
Nos fins da Idade Média, São Torquato era uma das principais ermidas da diocese, onde se faziam muitas e concorridas peregrinações, como se pode ler na "História de Lamego" do Dr. Gonçalves da Costa, onde se descreve a singularidade dos rituais que exteriorizavam a devoção ao Santo.
Ainda hoje, a peregrinação, nos dias da sua evocação, é muito concorrida, cheia de fé e carregada de simbolismo.


Casal de Loivos é uma freguesia portuguesa do concelho de Alijó, com 3,55 km² de área e 183 habitantes (2011). Densidade: 51,5 hab/km².
Com uma população que não ultrapassa duzentas almas, está situada na encosta sobranceira ao rio Douro. A sua extensão geográfica é de 3,55 Km2.
O passado desta aldeia começou, provavelmente, na Cerca de Casal de Loivos, sobranceira ao Douro, da qual ainda persistem alguns vestígios. A referida Cerca queda-se à altitude: 475 metros e foi citada como castro (por Ricardo Severo) e como restos de uma fortificação. A povoação de casal de Loivos teve carta de Foral de D. Sancho I, em 1260. Mas a antiga freguesia, antes de se tornar independente, era vigararia anexa à abadia de Gouvães do Douro. No ano de 1838, surge integrada na de Favaios e na comarca de Alijó. Já em 1878 aparece no julgado de Favaios. Todavia, a partir de 1886, a paróquia de Casal de Loivos figura novamente na de Gouvães de Douro e na comarca de Vila Real. O seu miradouro oferece nos uma paisagem de azul e vinhedos deslumbrante e que, por vezes, deixa que sigamos com o olhar o comboio ou um navio. E uma estada na Casa Casal de Loivos (Turismo de Habitação) propriedade também ligada à produção de vinho do Porto permitirá conhecer também a calçada da Estrada Real. Este Casal que é também designado por Casal do Visconde de Chanceleiros fica próximo do importante conjunto de belos azulejos da escola primária.
É no dia 24 de Agosto que São Bartolomeu é distinguido com as maiores festividades nesta aldeia.